sábado, 1 de outubro de 2011

Vem ser Feliz :D

E quando você sente que precisa urgentemente ligar o foda-se, o que faz primeiro? Liga para seu grupo de cinco melhores amigas? Encontra o seu namorado gostoso? Fala com sua prima nordestina pelo skype? Ou desabafa com seu pai? Se pudesse, eu juntaria tudo num dia só. E antes que você pense, não, eu não tenho uma prima nordestina.-. mas bem que eu poderia ter, assim, ganharia hospedagem de graça, hhmm, na Bahia e conheceria uma mãe de santo de verdade, que roda a baiana sabe?! Aah sei lá, Bahia parece ser legal.
Enfim, sabe aqueles dias, que a gente tem vontade de não pensar em mais nada, sentar no chão e ficar relembrando o passado? Seus tempos de paqueras, brigas infantis entre amigas e colas que não deram certo? Ééé, isso anda acontecendo muito ultimamente comigo. Quando tenho uma semana cheia, não que eu seja famosa e meu twitter ferve de seguidores, mas eu também tenho necessidade de relaxar e beber.
Aííí então, combino com amigas aqueeeeeeeeeeeeele posão, e ficamos a madrugada inteira sem dormir, falando merda, mas pensa nas merdas, experimentando vestidos, fazendo petila, tirando fotos e tendo momentos popstar em que minha cara serve de modelo para elas testarem maquiagens em mim :S. depois, haja demaquilante .-.
Esses dias dei essa dica pra minha mãe, nossa, parecia que ela estava precisando dar uma relaxada, esquecer um pouco que tem filhos e casa para cuidar. Falei pra ela sair com amigas e beber. Ela me respondeu que não queria se alcoólatra de novo, não sabia dessa fase da vida da minha mãe, o que ela quis dizer é que não estava disposta a fazer o que costumava fazer. Foi então que percebi e me apavorei :O
Será que eu serei assim quando tiver a idade dela? Não quero deixar de ver minhas amigas, dar aquela relaxada, sair dançar com elas até fazer calo no pé na estréia de um sapato novo, só porque virei mãe e tenho marido. Apesar de que são fases totalmente diferentes. Mas sabe aquela sensação de perda que toma o coração da gente quando uma coisa muda?? Pois bem, é disso que eu tenho medo.
Sou muito acostumada com mudanças, mas não gosto nenhum pouco de deixar de fazer o que gosto. Principalmente sair em bando pela rua com uma garrafa de ice em plena meia noite, no frio do RS, gritar na rua o quanto estou me sentindo feliz e apertar campainhas para depois sair correndo e tentar não sermos vistas.
Lóóógico que nenhuma mãe fez isso depois de ter seus filhos. Ou será que sim?? Só sei que eu não farei. Mas sentirei saudades dos velhos tempos. Por isso carpe diem enquanto podem!!

A Porcentagem da Felicidade

Quando a mãe de Mariana recebeu a notícia da morte da filha, questionou-se da mesma forma que eu quando fiquei sabendo da história dela: será que realmente ela se sentiu feliz?
Ruiva de olhos escuros e corpo escultural, Mariana saiu da pequena cidade do interior para a cidade grande fazer cursinho pré-vestibular. Em uma de suas tantas festas, conheceu Vitor, que veio a se tornar namorado. Com a pressão do vestibular chegando, rotina com muito estudo e o número assustador de concorrentes, ela aliviava o nervosismo e a ansiedade, comendo. Foi então que no seu corpo de modelo, surgiram algumas gordurinhas a mais e dois números acima do seu jeans. Vitor falou a namorada de um jeito nada delicado que Mariana estava, digamos, acima do peso. Ela, por sua vez, levou a crítica um pouco a sério demais. Dietas mirabolantes, exercícios irregulares e noites mal dormidas, fizeram Mariana entrar em depressão.
Fico me perguntando se Mariana realmente fez tudo aquilo porque ela queria ou porque seu namorado ficaria mais feliz em tê-la com corpo Giselle?!
Ás vezes olho em minha volta e percebo que sou bem mais feliz comendo um hambúrguer que contém 800 calorias, do que uma magricela comendo uma barrinha de cereal que possui   . Se bem que, hambúrgueres não devem ser incluídos em uma rotina alimentar nenhuma. Mas que mal fará uma besteirinha de vez em quando? Nunca que eu iria, por exemplo, deixar de sair com um grupo de amigos para comer uma pizza, para ficar em casa comendo sanduíche de patê light. Porque o que mais me faria feliz, seria me divertir na frente de um prato de pizza.
Sem exageros, claro. Só estou argumentando que não deixo de fazer o que eu gosto, pensando no que os outros poderão falar da minha aparência. E assim sou feliz. Porque minha prioridade é ser feliz e lutar para que ela dure o máximo de tempo, pois ninguém é feliz o tempo inteiro.
E você, é feliz? Reflita sobre essa pergunta e tente calcular a sua porcentagem. Eu, por exemplo, tenho sim problemas, mas quando acordo, penso todos os dias em duas palavras, ‘carpe diem’. Reclamo sim do que tenho e muito mais do que não tenho, sei que faço errado, mas é o natural do ser humano. Então levanto minha cabeça e para esquecer dos meus problemas, penso e ajudo quem tem mais do que eu. Minha porcentagem ainda não consegui calcular.
Mariana chegou ao seu extremo. Comia somente uma folha de alface e uma rodela de tomate. Passou em três vestibulares, mas não pode aproveitar nenhum. Você já deve saber o porquê

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Irmãs?

Quando se fala, vive ou se relata uma despedida, logo vem junto o sentimento da saudade, unidas pela mesma genética, possuem a igual sensação, a tristeza. Tristeza essa, que hoje existem tantos recursos disponíveis para amenizá-las, mas que mesmo assim, não mata a vontade do cheiro ou do abraço de quem está longe.
O encontro é a melhor parte de uma relação entre amigos, namorados ou até mesmo pais e filhos, que por ironia do destino, vivem longe. Internet pode ajudar a vencer a saudade, palavra que não possui tradução em nenhuma outra língua, mas nada se compara quando olhamos nos olhos de quem amamos, quando investigamos pelo sorriso sincero ou misterioso ou preocupado, se a pessoa dizia a verdade que 'sim estava bem', num scrap no orkut.
Aííí então você abraça a pessoa sente o cheiro tão bem conhecido como cólicas menstruais, pergunta se fez boa viagem, ela reclama do ar condicionado no bus, do filme da mini TV em preto e branco, mas no fim confessa que tudo vale a pena para ver você *-*.
Então você encontra seus pais, eles te abraçam orgulhosos pela nota máxima num trabalho da faculdade sobre próteses dentárias, a rodoviária toda para e presta atenção no bolo de chocolate que sua mãe tenta te enfiar goela a baixo, alegando que 'voce parece uma taquara de medir açude de tão magra', já não basta ser alta.
Então vocês se encontram e num belo abraço todo o estresse de uma semana longe do sorriso mais bonito e do olhar mais envolvente, passa. vocês ficam acordados até tarde e acordam cedinho para olhar episódios de The Walking Dead em plena manhã de domingo.
Então vocês ficam até tarde falando sobre os gatos do cursinho pré-vestibular, comendo brigadeiro e salgadinhos de queijo e tomando suco de guaraná, ahh, e é claro, olhando um filme como algo do tipo 'como perder um homem em dez dias', e depois de terem esperado mais de duas horas até a internet resolver seu probleminha de velocidade com o baixador, dormem, sem nem ao menos terem visto o bom do filme, o final--'.
Final bom este, ao contrário da despedida, em que te dá aqueeeeele frio na barriga, aquela vontade louca de chorar por ter que ver alguém partir, ou até nós mesmos termos que partir:/
A sensação da despedida e da tristeza é algo como uma perda. Mas aquela perda em que você sabe que irá recuperá-la. Tendo que esperar uma semana, um mês, um ano... Basta esperar!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Alguém me desejou 'tudo de bom'

Por que algumas pessoas tem a mania de implicar com as outras sem mesmo ter um motivo concreto??? Ou mesmo que tenha, por que se fissurar tanto em arranjar brigas, discussões e um clima chato no meio da famlília, amigos e outros relacionamentos afins?
Certamente porque esse ser tem algo digamos que um pouco tanto problemático dentro de si. Algum distúrbio emocional, que o impessa de ser 'normal'.
Aquela pessoa que reclama por você ter esquecido de recolher a roupa, por tirar uma nota 9, por não prender o cabelo na hora de jantar, por não atender ao telefone na hora que ela está ligando.
Dessas e entre tantas outras situações de confronto que podemos evitar, percebemos o quão simples são, se comparados as pessoas que realmente sofrem, os problemas da vida da gente.
Esses dias estava eu bem feliz =D, entrando em um ônibus depois de uma puxada aula de ginástica, quando um senhor com certo problema em movimentar suas pernas, estava descendo pelo lado contrário do ônibus, impedindo que eu entrasse, até ele terminar de sair.
-Bom dia, moça!
-Bom dia!
-Desculpa te atrapalhar.
-Capaz, não tem que se desculpar.
-Obrigado--disse ele ao cobrador.
-Tudo de bom pra ti, viu moça?!
-Igualmente.
Nossa, aquele 'desculpa te atrapalhar' ficou na minha cabeça e mexeu muito com meus pensamentos... Me digam, para que me pedir desculpas? Não precisava nada disso, ele estava sofrendo tanto para descer três degraus com a ajuda de suas duas muletas e do cobrador, tendo que fazer muito esforço para conseguir se mover, e ainda teve a humildade de se preocupar comigo, que consigo subir os degraus em menos de dois segundos!
São essas pequenas atitudes, de pessoas humildes mas fortes ao mesmo tempo, por terem a capacidade de lutar com a vida de um jeito que pessoas 'normais' não fazem, que indagam perguntas sem respostas. Acredito que, pessoas que implicam demais e sem motivos, deveriam pensar naquelas que dariam tudo para facilitar o seu cotidiano. Só assim, aproveitariam melhor o que a vida tem a oferecer e seriam beeeem mais felizes, inclusive, as pessoas ao seus redores ;)
Problemas todos temos, mas e se quisermos evitá-los, tem como? Claro que tem! Só uma dica: carpe diem!!